Carla Dickson reafirma compromisso com PL diante de possível chegada de Nina na legenda

 Foto: Paulo Sério / Câmara dos Deputados

A deputada federal Carla Dickson reforçou, nesta quarta-feira (3), o seu compromisso com o PL e sinalizou que não desistirá de sua filiação, independente dos nomes que filiem a legenda até as eleições. Ela foi procurada pela reportagem da 98 FM Natal.

O questionamento ocorreu após as apurações do comentarista Saulo Spinelly, o qual afirmou, nesta quarta-feira (3) que a vereadora licenciada de Natal e secretária do Trabalho e Assitência Social, Nina Souza, poderá se filiar à legenda em 2026.

“A minha decisão de ida ao PL se deu por questões de princípios e convicção ideológica. Eu tenho total e absoluto alinhamento com as ideias, posições e os projetos do nosso presidente Jair Bolsonaro, e nossa primeira dama Michelle Bolsonaro, do Senador Rogério Marinho e do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. Independente de quem venha para o PL virá para somar ao projeto nacional de ampliar nossa representação nas casas legislativas”, disse.

A parlamentar afirmou que sua decisão deu por questões de princípios e convicção ideológica. Carla é filiada ao União Brasil, mas aguarda o período da janela partidária para ingressar no partido liderado pelo senador e pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte Rogério Marinho.

“Sobrevivência”

Em entrevista para a 98 FM Natal no mês de agosto, a deputada defendeu que sua saída do União Brasil vai acontecer devido a uma necessidade de “sobrevivência política”. Ela defendeu a candidatura da primeira-dama de Natal a deputada federal. A deputada enfatizou que, mesmo que a candidatura de Nina possa “cortar na sua carne”, sua posição é coerente com a defesa da presença feminina na política.

“Eu sou uma mulher que quer mais mulheres na política. Se Nina ficar, eu fico feliz. Ela é uma grande parlamentar e o Rio Grande do Norte vai ganhar muito com ela”, disse.

Na época, ela avaliou ainda que o partido da federação União Progressista já possuia outros nomes competitivos, que também poderiam impactar em elegibilidade, como os deputados Robinson Faria e Benes Leocádio.

“Se eu for pros cálculos no União Brasil, para entrar, eu teria que ser a quarta na chapa. Mas aí tem outras figuras fortes, então a questão é de sobrevivência política. É uma decisão que precisa ser avaliada com cuidado”, disse.

Deu no Portal da 98

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