O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, afirmou que a antecipação da cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) realizada pelo governo do estado à empresas mostra uma fragilidade fiscal. A declaração ocorreu nesta sexta-feira (24).
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“Cobrar antes de produzir é o mesmo que colher antes de plantar. A exigência do estado de antecipação do imposto (ICMS) traz à tona algo que a indústria vem alertando há muito tempo, que é a fragilidade fiscal do Rio Grande do Norte”, afirmou.
Serquiz alertou que a medida pode impactar no crescimento da indústria potiguar e gera desequilíbrio, considerando que recursos a serem usados pelas empresas podem ser retirados e destinados a garantia da antecipação do imposto.
“Isso é mexer no planejamento financeiro de quem produz. Nós apelamos para que o estado possa ter essa reflexão, e nós temos buscado esse diálogo, porque essa é uma situação muito preocupante. É preciso uma tomada de decisão de imediato para se tentar reverter”, afirmou.
Deu no Portal da 98




