A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ouve, nesta quinta-feira (23), Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, que é ex-procurador-geral da autarquia.
Virgílio está entre os servidores afastados após operação deflagrada pela PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União), em abril deste ano, para apurar descontos em aposentadorias e pensões.
Segundo investigação, Virgílio teria ratificado um entendimento técnico que levou ao desbloqueio em lote de benefícios para descontos associativos a pedido da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), uma das entidades envolvidas no caso.
Como mostrou a CNN Brasil, a investigação da PF aponta que a esposa de Virgílio e empresa teriam recebido valores milionários de empresas ligadas a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Há repasses suspeitos ligados a outros familiares.
Requerimentos que embasaram a convocação apontam que relatórios de investigação indicam que Virgílio Filho teria recebido quase R$ 12 milhões de empresas intermediárias e supostamente criadas para operar o esquema.
Quem também deve ser ouvida pela CPMI nesta quinta-feira é a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson, esposa de Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho. A CPMI deve questioná-la sobre valores milionários recebidos de empresas ligadas ao “Careca do INSS”.
Fonte: CNN Brasil




