Com a chegada do período mais intenso de queimadas no Rio Grande do Norte, entre setembro e dezembro, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta para os riscos à saúde e reforça orientações de prevenção à população. Além do aumento dos focos de incêndio, o estado enfrenta baixa umidade relativa do ar, fatores que elevam a concentração de poluentes atmosféricos e agravam problemas respiratórios e cardiovasculares.
De acordo com dados da Sesap, entre janeiro e 14 de setembro deste ano foram registrados 188 focos de queimadas em 73 municípios potiguares. Baraúna e Mossoró lideram as ocorrências, com 11 registros cada. Em seguida aparecem Touros, com 10, e Baía Formosa, Jardim de Piranhas, São José de Mipibu e Serra do Mel, todos com seis focos.
Para reduzir a exposição da população e apoiar a rede de saúde, a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) intensificou o monitoramento das áreas mais afetadas e passou a emitir boletins mensais sobre a qualidade do ar. As informações servem de subsídio para os Núcleos Regionais de Vigilância em Saúde (NUREVS) e para os municípios no enfrentamento das ocorrências.
Entre as recomendações, a Sesap orienta manter a hidratação constante, utilizar máscaras adequadas em situações de maior exposição à fumaça, evitar atividades físicas ao ar livre em momentos de baixa qualidade do ar e redobrar a atenção com grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças pré-existentes. A população deve manter à mão os contatos de emergência do Samu (192) e do Corpo de Bombeiros (193).
O órgão também reforça cuidados ambientais para evitar incêndios, como não queimar lixo, não descartar vidros ou plásticos em áreas de vegetação, não acender fogueiras nem soltar balões ou fogos de artifício.
Deu no Portal da 98
