O médico que integra a equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro, Claudio Birolini, afirmou que o laudo da condição clínica de Bolsonaro indica câncer de pele. A informação foi concedida durante coletiva na tarde desta quarta-feira (17).
Ainda de acordo com Birolini, foram identificadas sete lesões na pele no ex-presidente, localizadas no braço e tórax, sendo duas constatadas como cancerígenas. As lesões foram removidas no domingo (14), quando ele esteve internado no Hospital DF Star. O câncer tem uma gravidade apontada como média.
Segundo Birolini, não houve constatação de que o câncer, classificado como carcinoma de células escamosas, se espalhou para outras áreas da pele. Ele chegou a afirmar que, caso as lesões não fossem operadas, seria uma “sentença de morte”.
“Essas duas lesões que vieram positivas são lesões que a gente chama incito. Então são lesões ainda numa fase precoce e a princípio demandam apenas uma avaliação periódica e um segmento. Então são lesões ainda numa fase precoce e a princípio demandam apenas uma avaliação periódica e um segmento”, disse o médico.
Histórico
Claudio Birolini explicou que as lesões foram identificadas ainda em abril, durante o procedimento cirúrgico que durou mais de 11 horas, para tratar um quadro de obstrução intestinal. A partir daquele momento, a condição clínica da pele de Bolsonaro passou a ser monitorada.
- O quadro de obstrução intestinal do ex-presidente ocorreu enquanto ele participava de uma agenda política relacionada ao projeto Rota 22, do Partido Liberal (PL), no Rio Grande do Norte.
“Quando ele esteve internado em abril, por conta daquela cirurgia extensa que a gente fez, eu notei que ele tinha várias lesões de pele que eram suspeitas.Mas naquele momento a gente não ia mexer nisso. Quando ele foi operado em abril, na primeira internação. E aí eu já tinha recomendado a ele que ficasse de olho nessas lesões, e aí a gente optou por fazer esse procedimento agora”, afirmou.
