Carla Sena / Arte Metrópoles
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump transformou a política anti-imigratória na principal plataforma de seu segundo mandato. De acordo com um levantamento da Universidade da Califórnia, as prisões de imigrantes nos EUA mais que dobraram desde que Trump assumiu o cargo em 20 de janeiro.
Informações recolhidas por um projeto da Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia mostram que os picos no número de prisões ocorreram nas últimas semanas, após Stephen Miller, o principal conselheiro de imigração de Trump, demandar que os agentes do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) fizessem uma força-tarefa para aumentar o número de prisões.
Em uma reunião, no dia 21 de maio, com líderes dos escritórios regionais do ICE, Miller estabeleceu uma meta de 3.000 prisões por dia. Pouco depois, ainda nos primeiros 10 dias de junho, o ICE passou a fazer uma média de mais de 1.100 prisões por dia.
Desde 21 de janeiro, o ICE prendeu mais de 20.000 pessoas no Texas. O escritório da agência em Miami, que cobre Flórida e Porto Rico, prendeu mais de 11.000 pessoas.
Apesar de possuírem uma elevada taxa de imigrantes, Nova Jersey e Nova York registraram aumentos relativamente modestos de prisões em comparação com as detenções verifricadas durante o governo Biden. Os aumentos mais acentuados aconteceram em estados do Sul e do Oste que são favoráveis às políticas de imigração de Trump.
Desde o início de seu mandato, o ICE mais que dobrou sua taxa diária de prisões de imigrantes, com uma média de 666 prisões por dia, em comparação com menos de 300 por dia em 2024.
Deu no ‘Metrópoles’
