Foto: Vinicius Loures/Ag. Câmara.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou mais uma vez, nesta quinta-feira (22), que não se pode confiar no que ele afirma. Haddad, que no início do ano descartou completamente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide sobre transferência de recursos para o exterior e nas compras internacionais com cartão de crédito, decidiu triplicar a alíquota do tributo, que passará de 1,1% para 3,5%, com vigência imediata.
Em 6 de janeiro, falando aos jornalistas após uma reunião com Lula (PT), Haddad descartou aumentar o imposto. “Não existe discussão de mudar regime cambial no Brasil nem de aumentar imposto com esse objetivo. Estamos recompondo a base fiscal por meio das propostas que estão sendo endereçadas ao Congresso Nacional”, disse ele. Era mentira ou não sabia o que dizia.
O aumento do IOF faz o ministro babar com a possibilidade de arrecadar ao menos R$20,5 bilhões em 2025 e R$41 bilhões em 2026 em mais essa tunga, que vitima sobretudo famílias de classe média, que costumam viajar ao exterior. A medida seria desnecessária se o governo cortasse despesas, mas o governo petista não cogita reduzir gastos, ao contrário.
O IOF incide sobre as seguintes operações financeiras:
- empréstimos (crédito pessoal ou financiamento);
- câmbio (compra de moeda estrangeira);
- seguros;
- investimentos (como compra e venda de títulos).
Deu no Diário do Poder