Foto: Ricardo Stuckert/PR
O governo federal arrecadou, em quatro meses de 2025, mais de R$ 1 trilhão de impostos. Os dados, coletados no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) às 20h da última sexta-feira, 4, mostram o valor total da arrecadação.
Na soma, a ACSP leva em consideração diversos impostos federais. Confira a lista:
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
- Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
- Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
- Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
- Imposto de Exportação (IE);
- Imposto de Importação (II);
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- Imposto de Renda (IR);
- Imposto Territorial Rural (ITR);
- Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
- Previdência;
- Taxas; e
- Outros.
Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar cerca de 150 dias para pagar todos os impostos. Esse tempo equivale a mais de 40% de um ano (365 dias). O Estado responsável por arrecadar mais dinheiro no país é São Paulo, com 37,3% do total recolhido, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e por Minas Gerais (7%).
O valor de R$ 1 trilhão renderia, aplicado na poupança, R$ 204,5 milhões de juros por dia. A cifra também pagaria dez salários mínimos por mês durante mais de 9 milhões de anos. Com esse dinheiro, também seria possível comprar 2,4 bilhões de cestas básicas.
Saiba como funciona o Impostômetro
A base de dados utilizada é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Deu na Revista Oeste