A Colômbia é mais um país da América Latina a permitir o aborto, seguindo a liberação do assassinato de fetos aprovado na Argentina.
O mais grave, a decisão na Colômbia não ocorreu no parlamento por colombianos eleitos, mas na Corte Constitucional da Colômbia, que permitiu em votação apertada, com o placar de 5 a 4, a interrupção da gravidez até a 24ª semana de gestação.
O avanço progressista, esquerdista, na América Latina se explica com o enfraquecimento do cristianismo na região, resultando na perda de valores cristãos que valorizam a família e a maternidade.
Os valores egocêntricos, egotistas, deturpados e nocivos do feminismo avançam com o apoio da mídia e academia, como planejou o marxismo do filósofo Antonio Gramsci.
No Brasil essa perspectiva terrível ainda há resistência, apesar das insistentes tentativas de legalizar a interrupção da vida dos bebês, inclusive no STF, com a atuação “abortista” do ministro Luís Roberto Barroso.
Essa resistência ocorre no Brasil graças ao fortalecimento do movimento pentecostal e o crescente aumento do número de protestantes, que segundo pesquisas, observando o crescimento demográfico, essa parcela da sociedade brasileira em poucas décadas representará a maioria da população.
A representatividade política dos chamados evangélicos também é uma realidade crescente, surgindo no Congresso Nacional o forte grupo de parlamentares evangélicos e católicos denominados de “bancada da Bíblia”.
Hoje, 30% da polução brasileira assume ser protestante e dentre os católicos o aborto também sofre bastante resistência. O que não poderia ser diferente, o cristianismo tem como base fundamental, independente da igreja, o Amor.
Erra quem pensa que o maior inimigo do comunismo é o capitalismo, isso é coisa do passado, o maior inimigo do comunismo sempre foi Jesus Cristo e sua palavra de amor.
Os maiores mistérios da fé cristã, sacrifício e a ressurreição de Jesus Cristo, são igualmente sagrados como a maternidade imaculada de Maria de Nazaré. O que faz da maternidade algo intocável, inviolável e qualquer agressão a maternidade é um ato anticristão.
Os defensores do aborto, alegam uma calamidade de saúde pública para justificar o genocídio de bebês, quando a calamidade para o cristão é a ausência de Deus no coração dos homens e mulheres.
Todavia, não há como sonegar a problema social, os abortos clandestinos e para tanto há a belíssima alternativa ao aborto, no prisma do princípio do amor, que é a adoção.
A adoção é um ato legal, lindo, que precisa ser valorizado e defendido como alternativa a ação criminosa, abominável e cruel do aborto.
—Coloque seu filho para adoção, mas não o mate!!
Por fim, você cristão, entenda uma coisa, não há como servir a Jesus e ao mesmo tempo ser de esquerda, comunista, socialista. Verdade que o Brasil é um país laico, o que não significa ser um país anticristão, como muitos querem.
— O amor de Cristo vencerá!
Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor