Aeronave presidencial VC-1A Airbus 319 — Foto: FAB/divulgação
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que avalia a possibilidade de adquirir uma nova aeronave presidencial após o registro de quatro ocorrências técnicas recentes envolvendo aviões usados pela Presidência da República. Foram três incidentes em 2024 com o VC-1, principal avião presidencial, e um em 2025 com a aeronave C-105 Amazonas.
Segundo a FAB, os levantamentos têm como objetivo analisar opções disponíveis no mercado que atendam às atuais necessidades da Presidência, especialmente em termos de autonomia, segurança e logística. A iniciativa atende a uma demanda da própria Presidência da República, com a FAB atuando como órgão executor do processo.
A FAB afirma que, em todos os episódios registrados, os protocolos de manutenção foram seguidos e não houve risco à segurança das autoridades transportadas. Ainda assim, especialistas destacam que a compra de uma aeronave presidencial é complexa e pode levar anos, devido às exigências técnicas específicas, como grande alcance para evitar escalas intermediárias.
Atualmente, a FAB dispõe de duas aeronaves presidenciais — o VC-1 (Airbus A319) e o VC-2 (Embraer 190) — embora outros aviões da frota possam ser utilizados conforme a necessidade operacional.




