Defesa Civil determina remoção integral do Baobá do Poeta

Foto: Reprodução

Responsável pelo espaço e manutenção da árvore há cerca de um mês, a Empresa Vila disse, em nota, que lamenta profundamente a necessidade da retirada. A empresa reforça que seguirá honrando a orientação dos órgãos competentes com o compromisso de proteger vidas e preservar a memória que a árvore deixou.

“A preservação da vida e da segurança da população é, para nós, prioridade absoluta. Sabemos o quanto essa árvore significa para a cidade, e por isso temos acompanhado cada etapa com cuidado e transparência, sempre em diálogo com as autoridades responsáveis. Lamentamos a sua retirada, entretanto, reafirmamos que não é uma decisão tomada de forma leviana”, afirma Nilo Vila, Diretor da Empresa.

Com quase quatro séculos de existência, e impondo expressivos 19 metros de altura e seis metros de diâmetro, o Baobá do Poeta ergueu-se como um marco da cidade, guardando em sua grandiosidade parte da história que Natal aprendeu a reconhecer como sua.

Em 1991, a árvore quase perdeu seu espaço para o concreto de um prédio residencial. Foi então que Diógenes da Cunha Lima a adotou, não apenas adquirindo o terreno, mas também protegendo a sua existência até então.

Historiadores afirmam que Antoine de Saint-Exupéry, autor da obra O Pequeno Príncipe, esteve em Natal em 1939, e teria encontrado inspiração sob a sombra desse baobá. Anos depois, em 2009, o engenheiro francês François d’Agay, sobrinho do escritor, visitou o local e deixou registrada sua admiração pela árvore que, para muitos, é conhecida como o baobá retratado no livro.

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