O Palácio do Planalto tenta evitar que a sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal) ocorra em um momento de tensão do governo com o Senado. As informações são da jornalista Isabel Mega, da CNN Brasil.
A avaliação é de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda está ressentido por não conseguir emplacar o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga.
A sabatina de Messias está prevista para 10 de dezembro na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas há uma questão técnica que pode ser usada pelo Planalto.
Para seguir com a tramitação, o Senado precisa receber formalmente a mensagem presidencial sobre a indicação de Messias. Mas a SAJ (Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil) tem segurado o envio.
Segundo técnicos do Senado, um indicado ao STF não pode ser sabatinado sem essa formalidade, mesmo com a indicação já publicada no Diário Oficial da União.
Auxiliares de Lula, no entanto, minimizam a demora. Lembram que, no caso de Cristiano Zanin, o Planalto demorou 12 dias para enviar a mensagem presidencial oficializando a indicação.
Fonte: CNN Brasil




