Foi assinada, nesta quinta-feira (6), a ordem de serviço para a construção da Adutora do Agreste Potiguar. A obra, que integra o Novo PAC, tem investimento estimado em R$ 448,5 milhões e promete reforçar o abastecimento de água em 38 municípios do Litoral Leste e Agreste do Rio Grande do Norte, beneficiando diretamente cerca de 510 mil pessoas até 2055.
O novo sistema adutor terá capacidade para distribuir mais de 3,2 milhões de litros de água por hora e deve reduzir a pressão sobre a Lagoa do Bonfim, uma das principais fontes hídricas da região. A captação será feita no Rio Guajú. As obras começam em janeiro de 2026 e têm prazo de execução de cinco anos.
As duas primeiras etapas, que somam 168 quilômetros de extensão, serão as primeiras a sair do papel. A Etapa 1, com 80 quilômetros, vai atender os municípios de Montanhas, Pedro Velho, Canguaretama, Nova Cruz, Santo Antônio e Serrinha. Já a Etapa 2, com 88 quilômetros, contemplará São José do Campestre, Lagoa D’Anta, Passa e Fica, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Boa Saúde e Tangará. Uma terceira etapa, ligando Tangará a Santa Cruz, ainda está em fase de licitação.
A execução da obra ficará a cargo do Consórcio Agreste Potiguar, formado pelas empresas OCC Construções, COESA Construção e KL Serviços de Engenharia. A instalação do canteiro de obras começa nos próximos dias.
O empreendimento será realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e faz parte de um conjunto de ações voltadas à segurança hídrica no estado. O projeto busca garantir um abastecimento mais estável e sustentável para comunidades que historicamente enfrentam dificuldades no acesso à água.




