O preço da cesta básica em Natal apresentou uma leve redução no mês de outubro, conforme levantamento do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal). O valor médio caiu R$ 2,66 em relação a setembro, passando de R$ 438,63 para R$ 435,98.
O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do órgão, acompanha mensalmente os preços de 40 produtos essenciais comercializados na capital potiguar. Neste último levantamento, 60% dos itens apresentaram variação negativa, percentual inferior ao de setembro, quando 67% haviam registrado queda.
Todas as quatro categorias analisadas tiveram redução no período. Os produtos de mercearia ficaram praticamente estáveis, com variação de -0,09% (R$ 94,64 em outubro ante R$ 94,72 no mês anterior). O setor hortifrúti teve a maior queda, de -1,85%, com média de R$ 50,92. Já os produtos de limpeza e o açougue apresentaram recuos de -0,44%, com valores médios de R$ 30,15 e R$ 260,26, respectivamente.
Entre os itens com maiores reduções, destacaram-se o feijão-carioca tipo 1 (-4,40%), o arroz agulhinha tipo 2 (-2,22%) e o açúcar cristal (-1,83%). No grupo das carnes, os cortes de primeira e a carne de sol também ficaram mais baratos, com quedas de 1,12% e 0,36%, respectivamente. No hortifrúti, o jerimum e a cebola branca foram os produtos com as maiores variações negativas, registrando reduções de 7,62% e 4,60%.
Ao longo do mês, a pesquisa semanal do Procon mostrou oscilações no valor médio da cesta básica. O preço começou em R$ 437,87 na primeira semana e encerrou outubro em R$ 431,57, a menor média do período.
A análise regional apontou que a Zona Leste teve o maior preço médio (R$ 447,89), seguida pela Zona Norte (R$ 443,73) e pela Zona Oeste (R$ 438,75). Já a Zona Sul apresentou o menor valor, R$ 431,44, com redução em relação a setembro.
Em comparação com outras capitais do Nordeste, Natal mantém preços mais competitivos. Enquanto o custo médio local foi de R$ 435,98, nas demais capitais da região o valor varia entre R$ 450 e R$ 470. A diferença, segundo o Procon, pode estar relacionada à logística de abastecimento, às condições de mercado e à regionalidade dos produtos.




