Foto: Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação para identificar moradores que teriam removido roupas e armas de suspeitos mortos durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, realizada na terça-feira (28).
A apuração, conduzida pela 25ª DP (Engenho Novo), trata o caso como fraude processual, já que a retirada dos itens pode alterar a cena do crime e comprometer as provas.
Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, há vídeos mostrando civis retirando fardas camufladas de criminosos do Comando Vermelho e deixando os itens nas ruas após os confrontos. “Essas pessoas serão investigadas por fraude processual. Vamos identificar todos”, afirmou em coletiva nesta quarta-feira (29).
A operação, que Curi classificou como uma “guerra urbana”, já soma 132 mortos, 113 presos (33 de outros estados), 10 adolescentes apreendidos, além da apreensão de mais de 100 armas, 14 explosivos, milhares de munições e toneladas de drogas.
O secretário disse ainda que a ação foi planejada por mais de um ano e realizada em área de mata para reduzir o risco à população, mesmo aumentando o perigo para as forças de segurança.
Quatro policiais morreram durante a operação e foram homenageados como “heróis” pela corporação.
Com informações de Metrópoles




