Uma mulher foi presa no Aeroporto Internacional de Brasília, neste domingo (26), após afirmar que tinha uma bomba na mala.
Ela foi detida por atentado contra a segurança de transporte aéreo, mas não foram encontrados artefatos com ela.
Identificada como Karyny Virgino Silva, a mulher é servidora do Banco do Brasil, onde atua como bancária.
O caso aconteceu durante a tarde de domingo, quando a mulher despachava uma mala no guichê da Azul. Ela iria embarcar em um voo para Confins, em Minas Gerais.
A servidora deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (27).
Após a afirmação sobre uma bomba, agentes da Polícia Federal realizaram uma inspeção na bagagem e pertences da servidora.
Outra mulher que acompanhava Karyny também passou pelo procedimento, mas foi liberada.
A servidora foi presa em flagrante e levada para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
A Azul afirmou que “medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Azul”.
Procurado, o Banco do Brasil não quis se manifestar sobre o caso.
Até cinco anos de prisão
Horas após a prisão, a defesa da mulher peticionou um pedido de liberdade provisória, alegando que ela não possui antecedentes criminais e possui residência fixa.
Até a manhã desta segunda-feira (27), o pedido de liberdade não havia sido concedido.
Na decisão da juíza federal Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, ela afirma que a decisão não está na competência da Justiça Federal.
O crime por atentado contra a segurança de transporte aéreo tem pena prevista de dois a cinco anos de reclusão.
Sem prejuízos ao funcionamento do aeroporto
Apesar da ameaça e suspeita de bomba, a declaração da mulher não atrapalhou o funcionamento do aeroporto.
O terminal manteve sua operação normal no domingo (26), com todos os voos programados.
Deu no G1




