O Ministério Público de São Paulo afirma que o ex-auditor fiscal da Sefaz (Secretaria de Fazenda), Artur Gomes da Silva Neto, apontado como chefe do esquema, usava parte dos recursos ilícitos para bancar a vida de luxo de seu amante.
O “Sugar baby do ICMS”, identificado como Francisco de Carvalho Neto, recebeu uma pensão milionária.
Segundo informações do Metrópoles, na denúncia do MPSP, Artur – que já foi considerado um dos nomes mais promissores do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e ocupou cargos estratégicos na Secretaria da Fazenda paulista – comandava um esquema de fraude que teria movimentado R$ 1 bilhão.
O grupo inflava créditos de ICMS e favorecia empresas como Fast Shop e Ultrafarma, em troca de propinas milionárias.
As mensagens interceptadas pelo MPSP mostram que o relacionamento entre Artur e Francisco ia muito além de negócios. O “Sugar baby do ICMS” vivia sustentado pelo ex-auditor, que bancava viagens internacionais, moradia e artigos de luxo.
De acordo com os promotores, Francisco recebeu R$ 5,1 milhões em transferências diretas. Parte desse valor foi usada para comprar o apartamento em que Artur vivia — registrado, no entanto, em nome do parceiro.
Durante a Operação Ícaro, deflagrada em agosto, Francisco confirmou aos investigadores que recebia pagamentos mensais de cerca de R$ 100 mil como “honorários pelos serviços prestados”.
Deu no NDMais