Serial killer de SP matou pai de colega de faculdade por encomenda e chamou crime de TCC, diz polícia

Foto: Reprodução

Investigada por quatro homicídios, a estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, revelou que cometeu um assassinato a pedido de uma colega universitária e se referiu ao crime como “TCC” em uma conversa com a irmã.

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O episódio ocorreu em abril, no Rio de Janeiro, e a suspeita trocou mensagens com a irmã, que ajudaram a polícia a entender o crime.

A vítima foi Neil Correia da Silva, empresário de Duque de Caxias que não tinha relação direta com Ana Paula. Segundo a polícia, o homicídio foi solicitado por Michele Paiva de Queiroz, ex-colega de faculdade da suspeita, que queria matar o próprio pai.

A mandante, uma ex-colega de faculdade de direito, queria matar o próprio pai. Michele comprou a passagem de Ana Paula, e ela viajou de ônibus até o Rio de Janeiro”, detalhou a investigação.

Ana Paula levou o veneno e se envolveu diretamente na preparação da comida da vítima, junto com Michele. Neil Correia faleceu no hospital algumas horas após ingerir a substância.

‘TCC’: código usado para o assassinato
Em gravações analisadas pelos investigadores, Ana Paula comenta o crime com a irmã e usa o termo “TCC” como referência ao assassinato por encomenda.

Já fez o trabalho pra ela. O TCC foi demorado. Não fica mais de conversinha, não”, diz.

Segundo a polícia, o termo reforça o modus operandi da suspeita: crimes planejados, executados com cuidado e com códigos internos para dificultar a investigação.

Confissão e prisão
Em depoimento, Ana Paula admitiu participação no assassinato de Neil e em outros homicídios, mas negou ter usado diretamente o veneno. Segundo a polícia, suas declarações incluíam informações falsas para confundir a investigação.

O caso é acompanhado pelo Núcleo de Análise Comportamental do DHPP de São Paulo, que classifica Ana Paula como uma serial killer, com padrão de atuação que inclui envenenamentos, manipulação de vítimas e execução de homicídios por encomenda.

A defesa de Ana Paula afirma que ela apenas relatou os fatos e que a verdade será esclarecida ao final das investigações.

Deu no G1

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