Homem de confiança do senador Davi Alcolumbre (União-AP), Paulo Augusto de Araujo Boudens continua ocupando cargo em comissão na direção do Senado, apesar de estar na mira da CPMI por haver recebido R$3 milhões da Arpar, empresa identificada pela Polícia Federal na cadeia de lavagem e ocultação de valores na rapinagem contra idosos do INSS. Ele é assessor parlamentar de um Conselho de Estudos Políticos, que nem mesmo tem presidente, recebeu R$31.279,53 em setembro.
A coluna solicitou que a presidência do Senado se manifestasse sobre o assunto, mas não houve resposta até o fechamento da edição.
A CPMI votará nesta sexta (26) a quebra dos sigilos de Boudens, que assumiu o rolo da “rachadinha” no gabinete de Alcolumbre, em 2021.
Alcolumbre se recusou a rever decisão de “sigilo” por 100 anos, que impede a CPMI do INSS de rastrear as andanças de Careca no Senado.
A CPMI também deve catalogar eventual registro de fotos e vídeos de Careca ao lado de figuras como Paulo Boudens e Alcolumbre e outros senadores.
Apesar dos habeas corpus do STF a investigados e testemunhas, a CPMI já examina material de quebra de sigilo e de relatórios do Coaf.
Deu no Diário do Poder