Picanha e cerveja registram aumento de preços

O preço da carne e da cerveja continua elevado no Brasil. Segundo o IBGE, a carne bovina acumula inflação de 22,17% nos últimos 12 meses. Entre os cortes mais populares, acém (29,1%), peito (27,4%) e músculo (24,6%) tiveram altas expressivas, e a picanha, corte preferido nos churrascos de final de semana, subiu 12,1%.

A forte demanda interna, o ritmo elevado das exportações e a redução no número de bois abatidos nos próximos anos contribuem para manter os preços pressionados.

O setor exportador segue aquecido, mesmo após o tarifaço dos Estados Unidos. Em agosto, o país caiu da segunda para a quinta posição entre os maiores compradores da carne brasileira, atrás de China, México, Rússia e Chile. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), as vendas para o México triplicaram de janeiro a julho em relação ao mesmo período de 2024. Para 2025, a expectativa é de crescimento de 12% no volume exportado.

“No mercado interno, sobra menos carne, o que mantém os preços elevados”, afirma Fernando Henrique Iglesias, analista do Safras & Mercados.

A cerveja também registrou aumento nos preços, especialmente para consumo em casa. Em agosto, a alta foi de 1% para o consumo domiciliar, enquanto em bares e restaurantes subiu 0,42%, segundo dados da CervBrasil. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado da cerveja foi de 4,62% em casa e 4,29% fora dela, abaixo da inflação geral de 5,13%.

Com informações do G1 e do O Globo

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