Soraya Thronicke deixa de consumir água e café no Senado por medo de envenenamento

Foto: Pedro França/Agência Senado

Após concluir a relatoria da CPI das Apostas Esportivas, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) revelou que passou a tomar medidas extremas por segurança. Com medo de envenenamento, ela disse ter parado de consumir água e café no Senado e relatou estar circulando com escolta armada.

Soraya afirmou ter recebido ameaças dias antes da leitura do relatório, que pediu o indiciamento de 16 pessoas, incluindo empresários, donos de sites de apostas e influenciadores como Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra.

“Se cair uma unha minha, de alguém da minha família ou de alguém da minha equipe, sei de quem é a culpa”, declarou, informando que acionou a Polícia Federal, mas sem apontar publicamente os responsáveis.

Além das ameaças, a senadora criticou a condução da CPI pelo presidente da comissão, Dr. Hiran (PP-RR), a quem acusou de tentar esvaziar os trabalhos por influência de Ciro Nogueira, presidente do PP.

Segundo Soraya, havia atrasos nas convocações e uma estratégia de faltas para barrar o quórum das sessões.

A tensão aumentou após vir a público que Ciro teria usado o jatinho de um empresário investigado pela CPI. Soraya chegou a pedir a saída dele da comissão para garantir a isenção das investigações, mas o pedido foi negado.

Deu no BG

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