Trump critica atleta trans e defende justiça no esporte feminino

Foto: The White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a se posicionar firmemente em defesa do esporte feminino ao criticar a participação de uma atleta trans em uma competição estadual na Califórnia. AB Hernandez, estudante transgênero do ensino médio, venceu provas femininas de salto em distância e salto triplo, gerando forte indignação entre pais, atletas e autoridades conservadoras.

Para Trump, o episódio evidencia o que considera uma distorção da justiça esportiva. Em publicação na rede Truth Social, ele afirmou que permitir a participação de “homens biológicos em esportes femininos é uma prática totalmente degradante para as mulheres”, e responsabilizou o governador democrata Gavin Newsom por apoiar esse tipo de política, que, segundo ele, “destrói anos de luta por igualdade no esporte feminio”.

“Quando competia como homem, AB Hernandez era um atleta abaixo da média. Agora, ao competir entre garotas, tornou-se praticamente imbatível. Isto não é inclusão, é uma fraude contra as verdadeiras atletas”, declarou Trump.

O presidente também sinalizou que pode cortar verbas federais da Califórnia caso o estado continue permitindo a presença de atletas trans em competições femininas. A medida se soma à ordem executiva assinada por Trump no início do ano, que proíbe a participação de mulheres trans em esportes escolares femininos que recebam fundos federais.

A postura do governo tem apoio de diversos setores conservadores da sociedade americana, que vêm exigindo regras claras para proteger a integridade biológica nas competições. “As meninas e mulheres treinam a vida inteira para competir de forma justa. O que está acontecendo é um desrespeito total ao mérito, à biologia e à dignidade feminina”, afirmou Riley Gaines, ex-nadadora universitária e ativista contra a participação de trans no esporte feminino.

Enquanto grupos progressistas acusam Trump de transfobia, aliados do presidente reforçam que a questão não se trata de preconceito, mas de bom senso e justiça.

“Apoiar Trump nesse ponto é apoiar o direito das mulheres a competições equilibradas, que respeitem as diferenças naturais entre os sexos”, disse a deputada conservadora Marjorie Taylor Greene.

A disputa entre inclusão e equidade segue dividindo os Estados Unidos, mas, com Trump na Casa Branca, fica cada vez mais clara a intenção do governo de priorizar a proteção das atletas mulheres diante de um cenário que, segundo ele, ameaça os pilares do esporte justo.

Deu no Diário do Poder

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