Imagem: reprodução/YouTube 96 FM
Pré-candidato a governador nas eleições de 2026, Rogério Marinho afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta um ambiente hostil ao desenvolvimento. Segundo ele, o “perfil ideológico” dos órgãos ambientais do Estado seria um dos principais entraves à atração de investimentos.
“Tem R$ 30, 40 bilhões de investimentos que não acontecem graças à hostilidade, ao perfil ideológico dos órgãos ambientais de controle aqui no Estado”, afirmou o senador, ao comentar o impacto da burocracia na liberação de projetos no Estado.
Rogério também disse que há mais de R$ 1,5 bilhão em outorgas “procrastinadas, sobrestadas” nos órgãos ambientais. Ele defendeu que o Estado precisa deixar de ser “apenas pagador de folha de pagamento” para se tornar “um indutor do desenvolvimento”.
Isso deve ser feito, segundo, recuperando a infraestrutura para facilitar o escoamento da produção e melhorando a prestação de serviço público.
Durante a entrevista, o senador reforçou que é pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. “Eu tenho uma missão a cumprir. É um desafio enorme governar o Estado. Há mais de 20 anos a gente desce a ladeira. O Rio Grande do Norte está cansado do mais do mesmo. […] O Estado precisa, pelo menos, imaginar que pode ter alguma mudança no futuro”, disse.
Segundo ele, o governo atual é marcado por inanição e baixo desempenho em áreas essenciais. “O Rio Grande do Norte é o último colocado no Ideb da educação, e temos uma professora de seis anos e meio governando o Estado”, criticou, em referência à governadora Fátima Bezerra (PT).
“Não adianta você administrar o Estado e mantê-lo na situação em que se encontra, de prostração, de letargia. Um estado que perdeu o bonde. Quando você olha para os estados vizinhos, você verifica que eles saíram do lugar e nós estamos no mesmo ponto, em marcha lenta. Um estado que é hostil para quem quer empreender, para quem quer edificar”, enfatizou.
Deu no Agora RN