Foto: Ricardo Stuckert/PR
Durante a cerimônia fúnebre do papa Francisco, realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, seis deputados federais brasileiros integraram a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Juntos, eles receberam R$ 23.472,69 em diárias de viagem. A informação é do jornal O Globo.
Esses parlamentares viajaram no avião presidencial para participar do velório. Entre eles estavam Hugo Motta (Republicanos-PB), que recebeu R$ 4.809,75 por uma diária e meia, além de Reimont (PT-RJ), Odair Cunha (PT-MG), Luis Tibé (Avante-MG), Padre João (PT-MG) e Professora Goreth (PDT-AP), cada um recebendo valores entre R$ 3.730,02 e R$ 3.742,86.
O papa Francisco faleceu em 21 de abril, aos 88 anos, em decorrência de complicações respiratórias.
Governo Lula omite três nomes da comitiva ao Vaticano
O Palácio do Planalto omitiu da lista oficial três nomes que acompanharam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao velório do papa Francisco, realizada em abril no Vaticano.
Apesar de o governo ter divulgado 18 integrantes na comitiva, a viagem incluiu ainda a procuradora Rita Nolasco, namorada do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; a tesoureira do PT, Gleide Andrade; e o secretário Gilberto Carvalho, aliado histórico de Lula. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Rita Nolasco é diretora da Escola da Advocacia-Geral da União na 3ª Região e mantém, desde 2024, uma relação pública com Barroso. Gleide Andrade, que também ocupa cargo de direção no PT, é companheira do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), que não participou da viagem.
Já Gilberto Carvalho, ex-ministro e figura emblemática dos governos petistas, atualmente comanda a Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária, vinculada ao Ministério do Trabalho.
Nomes que constavam na lista oficial
Os três nomes não apareciam na lista oficial divulgada em 24 de abril, véspera do embarque. A confirmação só veio três dias depois, quando um questionamento foi feito por jornalistas. O Planalto confirmou a participação, mas não explicou o motivo da omissão.
A comitiva formal divulgada incluía o próprio Barroso, o chanceler Mauro Vieira, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e o assessor especial Celso Amorim. Pelo Congresso, viajaram os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de senadores e deputados de diferentes partidos.
Confira a lista divulgada pelo governo Lula:
- Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal;
- Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
- Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;
- Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário;
- Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos;
- Senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado;
- Deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara;
- Senador Renan Calheiros (MDB-AL);
- Senadora Leila Barros (PDT-DF);
- Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);
- Deputado Luis Tibé (Avante-MG);
- Deputado Odair Cunha (PT-MG);
- Deputado Padre João (PT-MG);
- Deputado Reimont (PT-RJ);
- Deputado Luiz Gastão (PSD-CE);
- Deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS);
- Deputada Professora Goreth (PDT-AP);
- Celso Amorim, assessor especial do presidente da República
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