Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto completa, nesta segunda-feira (12), 20 dias afastado do cargo por decisão judicial e após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF).
Os agentes cumpriram busca e apreensão contra Stefanutto em seu apartamento, em Brasília, e na sua sala na sede do INSS.
Em entrevista exclusiva à CNN, o ex-presidente se diz surpreso e que levou “um susto” com a operação.
“Sim, foi uma surpresa — e um susto também. Nunca, ao longo da minha carreira como servidor público, estive envolvido em qualquer operação policial. Ser acordado pela Polícia Federal foi, de fato, uma situação inesperada e difícil”, afirmou Stefanutto.
A PF aponta que ele foi omisso ao deixar descontos ilegais contra aposentados ocorrerem durante sua gestão por meio de associações. A arrecadação das entidades chega a R$ 6,3 bilhões.
Stefanutto também declara que atuou contra os desvios, que nenhum novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) foi firmado durante sua presidência e que nenhuma entidade foi admitida ou teve convênio assinado.
Perícia
A Polícia Federal começou a perícia no disco rígido que foi apreendido com Alessandro Stefanutto.
Durante o cumprimento do mandado judicial, os agentes copiaram um disco rígido do então presidente na sede do órgão.
“Foram extraídos dados do HD, que estavam contidos no computador. Estes dados foram copiados para o HD”, diz o relatório da PF.
Deu na CNN