Governo brasileiro fica abaixo da média global em eficácia

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Brasil continua enfrentando dificuldades no cenário internacional de governança. De acordo com o ranking mais recente do Banco Mundial sobre eficácia do governo (Government Effectiveness), o país registrou pontuação de -0,27 numa escala que vai de aproximadamente -2,5 a +2,5 (quanto maior o índice, melhor a qualidade da gestão pública).

Com esse desempenho, o Brasil superou menos da metade dos países avaliados e ficou abaixo da média global. O indicador, referente a 2023, avalia a capacidade dos governos de prestarem serviços públicos eficientes, elaborarem e implementarem políticas de qualidade, além de manterem uma administração pública independente de pressões políticas.

Governo: situação ‘ruim no contexto global’

Conforme os padrões de análise do Banco Mundial, o Brasil permanece em uma situação considerada ruim no contexto global. A distância para os países mais bem avaliados ainda é grande, e o ritmo de avanço é insuficiente para tirar o país da posição desconfortável.

O mau desempenho, segundo o relatório internacional, é um sinal de alerta para a administração pública brasileira, evidenciando a necessidade urgente de reformas que melhorem a eficiência dos serviços públicos e a credibilidade das políticas governamentais. Entre os 100 países listados, o Brasil aparece atrás de 68 nações – veja o ranking abaixo:

 

A avaliação negativa também pode influenciar na atração de investimentos estrangeiros, já que a qualidade da governança é um dos fatores sob análise de empresas e organismos multilaterais. O Worldwide Governance Indicators (WGI), do Banco Mundial, observa seis dimensões de governança em mais de 200 países.

Além da eficácia do governo, também são considerados indicadores como controle da corrupção, Estado de Direito e estabilidade política. Historicamente, o Brasil vem apresentando dificuldades em vários desses quesitos. Porém, o índice de eficácia do governo chama atenção por refletir diretamente a capacidade do Estado de atender a população e planejar políticas públicas eficientes.

Deu na Revista Oeste

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