No plano para tentar a estabilidade econômico-financeira dos Correios, a estatal irá apresentar nesta semana sua “saída” para a insolvência: o endividamento bilionário. A coluna teve acesso ao documento. Primeiro, tentarão empréstimo de R$1,8 bilhão em 2025, a serem pagos em 60 meses. Não haverá garantia da União em razão da “incerteza no ateste de capacidade de pagamento”. À coluna, a empresa enrolou na resposta, falou sobre aporte próprio, mas nada explicou sobre o boleto bilionário.
Outro empréstimo proposto, mas com garantia da União, seria via New Development Bank, o banco dos Brics chefiado por Dilma Rousseff.
Com o banco dos Brics o negócio é em Euro. A proposta é de €717 milhões, que, convertidos, representam hoje quase R$4.3 bilhões.
A proposta de pagamento ao banco dos Brics é maior. Tem carência de 5 anos e outras duas décadas para quitar o contrato bilionário.
Há alguns percalços no caminho do empréstimo, como aval da Casa Civil e do Senado, que já tem CPI no gatilho para investigar a estatal.
Deu no Diário do Poder