Petrobras, postos e impostos: saiba o que está incluido no preço dos combustíveis

 Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nesta segunda-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou o ICMS e os postos revendedores pelos preços altos dos combustíveis, destacando que o brasileiro não tem as informações necessárias para realizar um “juízo de valor” e é “assaltado” pelos intermediários na cadeia de distribuição.

Atualmente, o preço médio da gasolina ao consumidor final é de R$ 6,37 por litro, segundo levantamento realizado pela Petrobras.

Do valor total, mais da metade corresponde aos valores repassados à estatal petroleira e aos estados, segundo dados da companhia.

Dos mais de R$ 6 pagos pela gasolina por parte da população, a parcela da Petrobras é a que mais pesa, representando 34,7% — ou R$ 2,21.

Em seguida, o ICMS possui uma fatia de 23,1% do preço total da gasolina paga pelas pessoas na bomba, representando R$ 1,47.

Esse tributo, inclusive, sofreu um reajuste e passou a ter uma alta a partir do dia 1º de fevereiro deste ano. O avanço foi aprovado no final de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O valor do imposto estadual é mais do que o dobro de tributos federais, de R$ 0,69 — ou 10,8%.

Já a área de distribuição e revenda, citada pelo presidente Lula, tem um peso de 17,6% no valor da gasolina.

Ou seja, as redes de postos de combustíveis são responsáveis por R$ 1,12 do valor pago pelos brasileiros.

O restante diz respeito ao custo do etanol anidro, mistura obrigatória na comercialização da gasolina nos postos.

No caso do diesel, a formação de preço ocorre não muito diferente.

A parcela da Petrobrás é também a que mais pesa, com uma parcela de quase 47%. Seguido dos valores colocados pelas redes de distribuição e pela cobrança do ICMS pelos estados.

Na outra ponta, o Imposto Federal é a menor fatia embutida no valor do diesel nas bombas.

Fonte: CNN

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