O governo de Javier Milei, presidente da Argentina, realizou uma significativa redução da máquina pública, com cortes no número de empregos no setor público durante seu primeiro ano de mandato, em 2024, sendo quase 36 mil cargos eliminados até o momento.
A informação foi divulgada no domingo (29) pelo ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger, que ressaltou a importância dessa redução, explicando que menores gastos públicos resultam em menos tributos.
“Lembremos sempre que menos gasto público representa menos impostos e por conseguinte maior capacidade de gasto para o setor privado. Em outras palavras, é devolver o dinheiro para os seus verdadeiros donos”, afirmou o ministro de Milei.
Os dados apresentados pelo ministro mostraram uma queda de 35.936 vagas no funcionalismo público de janeiro a novembro deste ano. Essa redução afetou principalmente a administração pública, que perdeu 59,5% dos cargos cortados. Empresas estatais foram responsáveis por 33,2% dos cortes, enquanto 7,17% das reduções ocorreram nas forças militares e de segurança.
Os números não especificam se as vagas foram eliminadas por demissões, não renovação de contratos, aposentadorias ou falecimentos sem reposição.
Além disso, o governo de Javier Milei conseguiu registrar um superávit financeiro de aproximadamente 0,6% do PIB no setor público entre janeiro e novembro.
Em um balanço do seu primeiro ano como chefe do Executivo, o presidente de direita indicou que 2025 será marcado por “motosserra profunda”, sinalizando que a redução da máquina estatal da Argentina continuará ao longo de seu mandato.
Deu no Conexão Política