Com as contas já registrando rombo recorde em 2024, na casa dos R$2 bilhões, e subindo, os Correios abriram os cofres nos dois anos em que Lula está no poder e multiplicou a gastança com patrocínio. As contas, no vermelho, mostram que a decisão foi, no mínimo, precipitada. Este ano, até setembro, os contratos dos Correios giraram em R$32,2 milhões, aumento significativo em relação a 2023, R$3,3 milhões. Um disparate comparado aos anos Bolsonaro; R$1,1 milhão de 2019 a 2022.
Este ano, o Lollapalooza garfou R$6 milhões dos Correios. O objetivo, diz a empresa, foi “fortalecimento da imagem” junto ao público jovem.
O presidente dos Correios é Fabiano Silva dos Santos, amigo de Zeca Dirceu e chamado no PT de “churrasqueiro do Lula”, seu maior talento.
Os valores são da transparência dos Correios. O contrato com início de vigência mais recente é de 18 de setembro, R$70 mil, o menor do ano.
Os Correios foram procurados para explicar o desperdício do dinheiro do pagador de impostos, mas não houve resposta até o fechamento. (ATUALIZAÇÃO 07h57 – 10/12/2024) Os Correios procuraram a coluna e responsabilizaram o governo anterior pelo corte de ações de publicidade e patrocínio. A empresa diz que a falta de visibilidade da marca Correios no mercado trouxe perda de clientes e grande impacto na receita da estatal, um problema herdado pela atual gestão e que está sendo corrigido. Os Correios dizem ainda que “os contratos de patrocínio estabelecem contrapartidas de imagem, negociais, sociais e ambientais, na proporção do valor investido, submetidos à metodologia de precificação específica e normatizada”.
Deu no Diário do Poder