Lula silencia sobre homem que se explodiu no STF

Mais de 24 horas depois das explosões promovidas por Francisco Wanderley Luiz, na Praça dos Três Poderes, o presidente Lula (PT), ainda não se manifestou sobre o caso.

Em conversa com jornalistas, nesta quinta-feira (14), o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou que o petista só vai se posicionar sobre o assunto caso seja “perguntado publicamente”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre o caso e repudiou a ação.

“Lamento e repudio todo e qualquer ato de violência, a exemplo do triste episódio de ontem na Praça dos Três Poderes. Apesar de configurar um fato isolado, e ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão. Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”, declarou o político.

A explosão

Poucos instantes após o ato Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Civil do Distrito Federal, realizou a remoção do corpo de Francisco Wanderley Luiz, que se explodiu nas proximidades da entrada da sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

O autor do atentado foi o ex-candidato pelo PL ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC) Francisco Wanderley Luiz (Tiu França).

O Partido Liberal se manifestou sobre o caso e repudiou o ataque. A manifestação veio tanto do diretório nacional do PL como da regional de Santa Catarina.

“Reiteramos que o PL repudia veementemente qualquer tipo de violência e reafirma seu compromisso com os valores democráticos. Reforçamos ainda que ataques a instituições públicas vão contra os princípios defendidos pelo partido”, disse o PL nacional ao reafirmar confiança nas investigações judiciais.

O diretório regional do partido em Santa Catarina reafirmou sua posição contrária a “qualquer ato de violência que fira pessoas ou ameace as instituições democráticas. Defendemos firmemente o equilíbrio entre os poderes da República. Nossas bandeiras sempre serão pautadas na defesa da democracia”.

Deu no Diário do Poder

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