Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
O candidato Guilherme Boulos (PSOL) recebeu R$ 668 mil em doações de pessoas físicas para bancar parte de sua campanha à Prefeitura de São Paulo, neste ano. Deste montante, R$ 600 mil, isto é, 90% são provenientes de quatro herdeiras de instituições bancárias.
Os repasses estão de acordo com a legislação, no entanto representam um ponto de inflexão em relação à ideologia do seu partido, o PSOL.
Fundado em 2004, o partido veta em seu estatuto receber doações financeiras oriundas, direta ou indiretamente, de bancos ou instituições financeiras.
É o que diz um parágrafo do artigo 71, que versa sobre o financiamento da sigla.
“Não serão aceitas contribuições e doações financeiras provindas, direta ou indiretamente, de empresas multinacionais, de empreiteiras e de bancos ou instituições financeiras nacionais e/ou estrangeiros”, diz trecho do estatuto.
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