Os Libertários tem noticiado sobre a ausência de manifestações públicas da classe artística e de influenciadores sobre as queimadas na Amazônia, que atingem níveis alarmantes. A floresta amazônica registra atualmente o maior número de focos de incêndio em 17 anos, com 63 mil focos desde janeiro, dos quais mais de 22 mil ocorreram apenas em agosto.
A escalada crítica colide com o silêncio de artistas e celebridades, que, em outros momentos, foram vocais sobre questões ambientais e políticas. Agora, no entanto, é explícita a falta de pressão por parte desses grupos sobre o governo Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, especialmente considerando que a maior parte dos focos de incêndio está em áreas sob a jurisdição federal.
Marina Silva foi criticada nas redes sociais por sua participação ativa na campanha de Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL. Enquanto Amazônia sofre com as queimadas, a ministra encontrou tempo para participar de compromissos partidários, inclusive discursando em um comício de extrema esquerda, o que gerou indignação popular.
A fumaça resultante das queimadas já impacta a qualidade do ar em diversas regiões do Brasil, além de se estender por países vizinhos como Peru, Bolívia e Paraguai. Ao menos 10 estados brasileiros estão sob incêndios desde as últimas semanas.