Morre Adílio, ídolo e multicampeão pelo Flamengo, aos 68 anos

Foto: Paula Reis/CRF

Morreu, nesta segunda-feira (5), o ex-jogador de futebol e ídolo do Flamengo, Adílio, aos 68 anos. A informação foi divulgada nas redes sociais do clube carioca, onde o ex-meia foi multicampeão e atuou na maior parte da sua carreira como atleta profissional. Ele lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado em um hospital no Rio de Janeiro.

“Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito”, disse o clube em nota.

Formado pelas categorias de base do Flamengo, Adílio fez parte da geração vitoriosa do rubro-negro na década de 80. Atuando ao lado de Zico e Andrade, conquistou as maiores glórias do clube, dentre elas a Copa Libertadores e Copa Intercontinental de 1981.

Com a camisa rubro-negra atuou entre os anos de 1975 e 1897. Foram 617 jogos disputados, sendo o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do clube, e 129 gols marcados.

Além de jogador, também comandou o Flamengo na área técnica nas divisões de base entre os anos de 2003 e 2008, e dirigiu a equipe profissional em duas oportunidades em 2006.

Leia o comunicado do Flamengo na íntegra

Camisa 8 de uma Nação: Adílio de Oliveira Gonçalves ou simplesmente Adílio, o Brown, o orgulho da Cruzada São Sebastião, ou para o Flamengo, um símbolo do que é amar o Manto.

Técnico e decisivo, com seus dribles cheio de ginga e seus passes precisos, entrou na galeria dos grandes da história rubro-negra.

Chegou à Gávea, pulando o muro para jogar futebol de salão. Não havia obstáculos para realizar seus sonhos e cumprir sua missão de ser tornar ídolo e uma lenda no Mengão. Foi logo convidado a ficar e fez dali a sua casa.

Em uma geração histórica, com alguns dos maiores craques de todos os tempos do futebol brasileiro, Adílio se destacava e era decisivo: fez gol na vitória de 3 a 0 sobre o Liverpool, que deu o título Mundial ao Flamengo em 1981. Foi o melhor em campo e autor do gol do título na final do Brasileiro de 1983, no 3 a 0 contra o Santos.

Pelo Flamengo, foi cinco vezes campeão Carioca (1978-1979 Especial- 1979, 1981 e 1986), campeão da Taça Guanabara em 1980 (campeonato à parte do Carioca), três vezes campeão Brasileiro, Campeão da Libertadores da América (1981) e Mundial (1981). Fez 617 partidas e 129 gols. Também foi técnico das divisões de base entre 2003 e 2008, chegando a dirigir a equipe profissional por dois jogos em 2006.

Mais do que um ídolo, Adílio era parte da Nação e representou em campo e na vida o que é ser Flamengo. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.

Deu na Tribuna do Norte

Deixe um comentário

Rolar para cima
× Receba Novidades