Justiça nega pedido de soltura e mantém Wendel Lagartixa preso na Bahia

Policial reformado Wendel Lagartixa -
Foto: Reprodução

 

A Justiça da Bahia manteve a prisão do policial reformado Wendel Lagartixa por porte ilegal de arma de fogo. Com isso, ele permanece preso em uma unidade militar de Salvador (BA).

Nesta quinta-feira (11), aconteceu uma audiência de instrução e julgamento do caso. O juiz Leonardo Coelho Bomfim, de Vitória da Conquista, deu cinco dias de prazo para as partes apresentarem as alegações finais.

Na audiência, foram ouvidos os policiais rodoviários federais que participaram da abordagem ao carro onde estava o PM reformado, como testemunhas de acusação. As testemunhas de defesa foram as pessoas que estavam no carro com Lagartixa.

Wendel Lagartixa virou réu por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual. Ele está custodiado em uma unidade militar de Salvador, de onde participou da audiência de instrução por meio de videoconferência.

A defesa de Wendel Lagartixa solicitou a revogação da prisão preventiva do réu. Os advogados lembraram que a cautelar, sob fundamento da garantia da ordem pública, foi dada após um relatório técnico fornecido pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) que apontava inúmeras ações penais. Como argumento, eles citaram casos em que ele foi absolvido.

Os promotores do Ministério Público da Bahia (MPBA) opinaram pela manutenção da prisão preventiva por Wendel Lagartixa ser reincidente no crime de porte ilegal de arma de fogo, já tendo sido condenado em duas oportunidades. Essa foi a linha seguida pelo juiz.

Outra ordem de prisão

Nesta quinta, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) determinou a prisão preventiva de Wendel Lagartixa em outro caso. A decisão foi unânime e ocorreu a pedido do Ministério Público Estadual (MPRN).

A prisão aconteceu dentro da ação penal que apura o suposto envolvimento de Wendel Lagartixa em um triplo homicídio na Zona Norte de Natal. O crime aconteceu dia 29 de abril de 2022 no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal. Lagartixa teria atuado no crime ao lado de três comparsas.

Foi considerada na decisão, seguindo os argumentos do MPRN, a insuficiência das medidas cautelares anteriormente impostas, tendo em vista que Lagartixa foi preso na Bahia por outro crime.

No âmbito da ação sobre o triplo homicídio, Lagartixa chegou a ser preso preventivamente entre julho e setembro de 2022. Ele foi solto por decisão por juiz José Armando P. Júnior, da 2ª Vara Criminal de Natal.

Deu no Portal da 98

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