CPAC terá Milei, Bolsonaro e Tarcísio e quer dar visibilidade a líderes conservadores no Ocidente

Foto: @carmeloneto -Via Instagram

Na primeira vez que participou da versão brasileira da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), em 2021, na cidade de Campinas (SP), Javier Milei era um excêntrico deputado libertário na Argentina. Três anos depois, ele retorna à cúpula organizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) como presidente do país vizinho e principal nome do evento, já que seu discurso pode aumentar a temperatura e causar incidentes diplomáticos com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

A trajetória do argentino é um exemplo do principal objetivo da conferência: colocar sob o holofote potenciais lideranças de direita e extrema-direita de países da América do Sul e formar uma rede de candidatos que se apoiam e retroalimentam politicamente no continente. A estratégia também envolve políticos dos Estados Unidos e de países europeus onde extremistas de direita ascenderam ao poder nos últimos anos, como Polônia, Hungria e Holanda.

A aproximação da família Bolsonaro com Milei no passado rende frutos políticos agora: o argentino se encontrará com Jair Bolsonaro (PL), mas ignorará Lula durante a visita ao Brasil. A previsão é que o chefe do Executivo do país vizinho chegue a Balneário Camboriú (SC) na noite de sábado, 6, jante com o ex-presidente e os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jorginho Mello (PL), e palestre na conferência ao longo do domingo, 7, provavelmente no encerramento do evento.

Deu no Estadão

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