Com metade do prazo prometido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as obras de recuperação da Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Ponte de Igapó, chegaram a 34,65% de conclusão, segundo o órgão. Como foi iniciada no dia 12 de setembro de 2023 para ser concluída em 18 meses, os serviços precisarão avançar 65,35% em nove meses para cumprir o prazo estabelecido. De acordo com o Dnit, as obras estão dentro do cronograma.
Segundo o órgão o bloqueio atual, no sentido Igapó/Centro, devem durar cerca de 12 meses e devem ser seguidos de outros seis meses de interdição no sentido contrário. Como o canteiro de obras foi instalado na pista no sentido Centro, apenas um dos lados da ponte está liberado com suas duas vias funcionando em mão dupla. Para quem precisa fazer a travessia sobre o rio Potengi, os transtornos têm sido diários e não apenas em horário de pico, devido a morosidade no trânsito, que provoca aumento no tempo de deslocamento.
Durante a tarde da quarta-feira, cerca de 30 trabalhadores estavam em serviço em toda extensão da Ponte, em grupos de três a seis pessoas. De acordo com o Dnit, estão sendo executadas várias frentes de serviço, sendo elas: recuperação e reforço das estacas de fundação, blocos de coroamento e pilares, recuperação de vigas e do tabuleiro, construção de suportes para suspensão do tabuleiro, troca de aparelhos de apoio, recuperação de dispositivos de segurança (barreiras New Jersey), passeio e guarda-corpo, e análise das condições estruturais do tabuleiro da ponte e recomposição do revestimento asfáltico.
Desde o dia 8 de janeiro, o Dnit restringiu o tráfego de veículos na Ponte de Igapó, no sentido Centro. De 6h às 8h, apenas transporte público está autorizado a circular, fazendo com que os veículos de passeio precisem utilizar a Ponte Newton Navarro, que está a cerca de 9km de distância.
Durante o mês de abril, as obras atingiram a marca de 24%. Ainda de acordo com o Dnit, os serviços custarão R$ 20 milhões e o prazo contratual atual encerra em janeiro de 2025.
Fonte: Tribuna do Norte