O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou, mais uma vez, inquérito que mira o ex-presidente Jair Bolsonaro e ficou conhecido como “inquérito das milícias digitais”.
O inquérito foi aberto há três anos, em julho de 2021, mirando suposto esquema de Bolsonaro para “atacar adversários políticos e instituições nas redes sociais”.
Com o passar do tempo, outras frentes acabaram entrando no inquérito, como casos do 8 de janeiro de 2023, cartões de vacinação, presentes e suposta tentativa de golpe de estado.
Após criticar a atuação de Moraes, o empresário Elon Musk, que denuncia o ministro por censura, também foi incluído no processo.
O pedido de prorrogação partiu da Polícia Federal, que alegou precisar de mais tempo para concluir os trabalhos. Moraes atendeu a solicitação da PF e prorrogou o inquérito por mais 180 dias.