Sem recursos, governo Lula busca apoio da China para impulsionar obras do PAC

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta crescentes restrições orçamentárias, apesar de medidas para aumentar a arrecadação, como aumento de alíquotas, novas regras tributárias e extinção de benefícios fiscais. Sem disposição para adotar políticas de austeridade ou reduzir o tamanho do governo, a nova estratégia de Lula é buscar recursos no exterior, especialmente na China, maior parceiro comercial do Brasil.

A visita de uma ampla comitiva ministerial ao país asiático, que se encerrou nesta sexta-feira (7), demonstra um esforço redobrado em prol da cooperação bilateral. Além disso, revela o desejo de concretizar um plano desenvolvimentista.

Analistas indicam que o grupo de seis ministros, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), levou a preocupação do Palácio do Planalto com os obstáculos burocráticos e financeiros que dificultam o avanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, consequentemente, o crescimento econômico.

Em paralelo, a viagem também colaborou com a estratégia diplomática de maior coordenação entre os países do BRICS, originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Deu no Estadão

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