O Ministério da Fazenda informou que, mesmo com o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB), de 0,8% no primeiro trimestre (de janeiro a março) deste ano, “restam incertezas a respeito da estimativa de crescimento para 2024”. O resultado divulgado nesta terça-feira (4/6) foi similar ao projetado pela Secretaria de Política Econômica, da Fazenda, responsável por essas estimativas dentro do governo.
A pasta chefiada pelo ministro Fernando Haddad ressaltou que, apesar da recuperação observada, a expectativa é de desaceleração no ritmo de crescimento no próximo trimestre (abril, maio e junho), “repercutindo a calamidade no Rio Grande do Sul”.
“A agropecuária e a indústria de transformação devem ser atividades especialmente afetadas, uma vez que são proporcionalmente mais importantes no PIB do estado que no PIB nacional. No setor de serviços, atividades como transportes e outras atividades de serviços também devem ser impactadas pela calamidade, repercutindo a piora da mobilidade e as restrições no provimento de serviços pessoais, de alimentação e de alojamentos”, projetou a Secretaria de Política Econômica.
O ministério ponderou que medidas de auxílio fiscal e de crédito devem auxiliar a mitigar os impactos negativos desse episódio, mas seus efeitos devem se diluir ao longo deste e dos próximos trimestres.
Deu no Metrópoles