A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou no RN e mais três estados a Operação Intocáveis, que resultou na prisão de 10 suspeitos ligados ao tráfico de drogas interestadual.
Além das prisões, a operação efetuou, com autorização da Justiça, o bloqueio de valores que superam os R$ 35 milhões. E também sequestrou cinco imóveis de alto padrão, duas lanchas, joias, armas e dois veículos de luxo.
Um casal foi preso suspeito de ser responsável pela distribuição de drogas e liderar a organização criminosa. A prisão aconteceu no estado de Santa Catarina.
A operação foi deflagrada na última terça-feira (28), mas os detalhes foram divulgados apenas nesta segunda-feira (3).
Investigação
As investigações, que se iniciaram há mais de seis meses, apuram os crimes de tráfico de drogas interestadual, organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. Até o momento, foram efetuadas 10 prisões preventivas, 3 prisões em flagrante e foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.
As ações ocorreram simultaneamente no Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraíba e São Paulo. Além do casal milionário, outro traficante foi preso na Paraíba.
Outros 7 traficantes ligados a uma facção criminosa foram presos nos bairros de Felipe Camarão, Planalto, Guarapes, Lagoa Azul e Mãe Luiza, em Natal, e nas cidades de Macaíba e São Gonçalo do Amarante.
Três imóveis de alto padrão foram sequestrados em Santa Catarina, um em São Paulo e outro no Rio Grande do Norte. Também foi decretada a indisponibilidade de duas lanchas, cada uma no valor médio de R$ 800 mil. No local das buscas, foram apreendidas joias, artigos de luxo e dois carros de alto padrão, sendo uma Land Rover e um Mitsubishi.
Intocáveis: Operação no RN e mais 3 estados prende 'casal do tráfico', bloqueia R$ 35 milhões e apreende imóveis e itens de luxo
Ao todo, foram presos 10 suspeitos ligados ao tráfico de drogas interestadual. pic.twitter.com/OhGu64dnOM
— 98 FM Natal (@98FMNatal) June 3, 2024
Operação Intocáveis
O nome da Operação faz referência àqueles que estão no topo da estrutura do crime organizado e acreditam que nunca serão atingidos pelo sistema punitivo estatal.
No caso da investigação, os líderes da organização tinham uma vida de luxo no Estado de Santa Catarina, com o lucro oriundo do tráfico de drogas que acontecia no distante Estado do Rio Grande do Norte.
Deu no Portal da 98