Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram nesta quarta-feira (22) rejeitar a proposta do governo e continuar a greve. A paralisação da categoria foi iniciada em 14 de março, para cobrar reajuste salarial.
Os técnicos classificam a última proposta do governo como “desrespeitosa” e cobram percentuais mais elevados de reajuste salarial. Eles afirmam que a gestão do presidente Lula está oferecendo “migalhas” para os funcionários públicos.
Na última reunião de negociação com os técnicos-administrativos das instituições federais de ensino, o governo não propôs nenhum percentual de correção neste ano, mas ofertou reajustes para os dois anos seguintes.
Proposta do governo e o que querem servidores
Em relação à primeira proposta, apresentada em 19 de abril, foi mantida a oferta de 9% em 2025 e houve um incremento para 2026, que subiu de 3,5% para 5%.
Servidores reclamam da falta de reajuste em 2024 e dizem que a proposta não distingue as categorias, além de manter as mais baixas muito defasadas e discrepantes. A reivindicação dos técnicos administrativos é de 37% de reajuste em três anos.
Deu no portal da 98