Após vandalismo, área da Árvore do Amor será isolada em Maxaranguape

 

A Prefeitura de Maxaranguape anunciou uma série de ações tomadas após o ato de vandalismo que cortou parte das raízes da Árvore do Amor, um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Norte. Uma das medidas é o isolamento emergencial da área. Os insumos para fazer os curativos nas raízes cortadas da árvore também já foram comprados.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente já abriu procedimento administrativo para apuração dos fatos e decisão das medidas de curto prazo e registrou Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil. Segundo a Prefeitura, foi iniciado um procedimento para compra de câmeras de videomonitoramento e iluminação por meio de refletores no perímetro da árvore do amor.

A pasta também solicitou cooperação técnica junto ao Idema, para disponibilização do corpo técnico competente para a avaliação dos danos. A secretarira prepara contratação de empresa com especialização adequada para elaboração de um laudo técnico e intervenção que possam assegurar a saúde da árvore e do ecossistema presente.

Ramos das raízes da Árvore do Amor, que ficam acima do solo, foram cortados | Foto: Reprodução

“Vale ressaltar que mesmo antes desse triste acontecimento, na gestão do então prefeito Luiz Eduardo, a Prefeitura de Maxaranguape já estava trabalhando um projeto para a construção de um complexo turístico na árvore do amor para preservar e dar estrutura aos visitantes. Estamos na fase de captação de recursos e já temos garantia de um milhão de reais do Senador Styvenson Valentim para darmos seguimento ao projeto”, disse a Prefeitura.

Raízes cortadas

As raízes da Árvore do Amor foram cortadas na madrugada da última terça-feira (28). A Prefeitura de Maxaranguape classificou o ato como “brutal crime ambiental”.

O Idema deslocou equipe de fiscalização para o local na última quarta (29). A vistoria foi realizada e foi observado que os cortes não foram suficientes para matar a árvore. No entanto, o ato de vandalismo deixa a preocupação para a “entrada de patógenos que vão tornando a árvore mais frágil com o passar do tempo”, como disse a analista ambiental do Idema, Ronile Santos.

Deu na Tribuna do Norte

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