O cliente que foi expulso de uma padaria em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, por usar notebook, foi preso nesta terça-feira (27), em Curitiba, após operação da Polícia Federal que mirava suspeitas de fraude em criptomoedas.
Na ação, apelidada de Operação Fast, que cumpriu dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão, nas cidades de Balneário Camboriú, Itajaí, Londrina e Curitiba, a PF teve o objetivo de combater uma quadrilha suspeita de atuar em projetos fradulentos à criação de criptomoedas e NFTs (“Non Fungible Tokens”).
O empresário Allan Barros foi preso na tarde desta terça-feira (27) em Curitiba. Por telefone, o advogado Leonardo Dechatnik, que faz a defesa de Allan afirmou à CNN que o cliente jamais foi intimidado ou avisado sobre a investigação.
“Os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão”, diz a nota da PF sobre a operação.
Ainda por telefone, o advogado que defende Allan declarou que seu cliente “quer provar sua inocência” e que para ele, a operação “foi uma surpresa”.
Segundo o Leonardo, o mandado de prisão foi cumprido na casa de Allan.
Fonte: CNN