Em nota à imprensa, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal agiu com excesso nas buscas realizadas durante operação que mirou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), na cidade de Angra dos Reis.
“A defesa entende que houve um excesso no cumprimento da busca e apreensão, ao passo que foram apreendidos objetos pessoais de cidadãos diversos do vereador Carlos Bolsonaro, apenas pelo fato de estarem no endereço em que a busca foi realizada”, diz o texto assinado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten.
Segundo os advogados, foram apreeendidas anotações da live que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, promoveu no domingo (28). A defesa também afirmou que a intenção dos agentes era “encontrar algo que pudesse comprometer a reputação ilibada” do ex-presidente.
O assessor Tércio Arnoud que teve o computador e um tablet apreendidos encaminhou petição ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, pedindo a imediata devolução dos itens, já que eles não pertenciam a Carlos, alvo da operação. A defesa de Tércio afirmou em nota ser “inaceitável e inconcebível que terceiros, sem absolutamente qualquer tipo de relação com os fatos apurados, tenham seus bens apreendidos com base em maldosa e indecorosa interpretação de determinada ordem judicial específica”.
Deu no Diário do Poder