Declaração do procurador Mário Sarrubbo, futuro secretário nacional de Segurança, representou ducha de água fria para quem esperava atitude mais dura no combate ao crime.
Em entrevista a José Luiz Datena, da Band, ele se declarou “entusiasta da saidinha”, instrumento dos presos para cometer mais crimes ou fugir. Ele alegou que “apenas 4%” dos beneficiados não retornaram da “saidinha”, em média. Somente em São Paulo, “apenas 4%” representam mais de 1,5 mil criminosos fugitivos.
Sarrubbo declarou entusiasmo pelo sistema que ajudaria a “ressocializar” criminosos que, como esses 1,5 mil, só querem voltar a cometer crimes.
No fim do ano, a PM-SP prendeu 1.017 por ignorar regras da saidinha, como a proibição de embriaguez, e 81 deles quando cometiam crimes.
O chefe de Sarrubbo Ricardo Lewandowski, era ministro do STF e já defendia desencarcerar presos. Ele é o “pai” das audiências de custódia.
Informações do jornalista Cláudio Humberto – Diário do Poder