Em uma ação da Operação Verão durante a manhã desta quarta-feira (3), ambulantes que não possuiam a identificação necessária foram impedidos de trabalharem na Praia de Ponta Negra, localizada na zona Sul de Natal. Os trabalhores sem identificação tentaram impedir que aqueles que estavam autorizados execerssem o trabalho na praia. A Guarda Municipal foi acionada e Polícia Militar atuaram para pacificar a situação.
Conforme apurado no local, ainda não há o quantitativo de quantos ambulantes foram “barrados”. O levantamento deve ser realizado no início da tarde pelos órgãos fiscalizadores. Ao todo, 441 ambulantes têm a permissão para trabalhar na orla, mas nem todos eles foram buscar as identificações necessárias para atuar, que são um colete e um QR Code. Esses profissionais têm até o dia 12 de janeiro para buscar as identificações.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), há 581 ambulantes que pertencem a associações de Ponta Negra. Os que não estão entre os 441 cadastrados, não poderão exercer a função na praia porque excederiam um limite determinado após estudos, que incluíram a participação de técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que apontaram o número como o limite suportável para a praia.
Ainda segundo a Semurb, a entrega dos kits de identificação, crachás e coletes aos trabalhadores do comércio ambulante da praia de Ponta Negra foi realizada em 27 de dezembro. Na ocasião, cerca de 120 kits de crachás e coletes foram distribuídos para ambulantes anteriormente cadastrados pela secretaria.
Os coletes possuem cores diferentes para cada tipo de comércio, sendo eles: amarelo (artesanato), azul (alimentação), vermelho (moda praia) e verde (bebidas). Já os crachás, além da identificação do vendedor tem um QR Code com as informações mais detalhadas sobre o tipo de comércio e uma cópia do Termo de Autorização de Uso, com foto, válida por um ano, que foi assinado pelos trabalhadores ao receber o kit, com as condições para trabalhar no local.
A Operação Verão visa intensificar a fiscalização na orla para combater atividades irregulares e reforçar a segurança de comerciantes e frequentadores das praias.
Deu na Tribuna do Norte