Invoca maus presságios a mensagem de Lula ao Congresso para o BNDES voltar a financiar obras no exterior, até pelo fato de o presidente responder a acusações como tráfico internacional de influência. Esse modelo malandro de negócios quase rendeu outra condenação de Lula à prisão. Por meio de uma “exportação de serviços”, o BNDES financiava obras de empreiteiras nacionais lá fora sob a condição imposta ao país beneficiado: o governo brasileiro indicaria a empreiteira. Sem licitação.
A Odebrecht foi a que mais abiscoitou obras bilionárias, como o porto de Mariel (Cuba) e o aeroporto da Guiné Equatorial, entre muitas outras.
Sob contratos secretos, o esquema selecionava ditaduras sem órgãos de controle independentes, e pagamento direto à empreiteira no Brasil.
O BNDES garantia juros camaradas e carência maior que a expectativa de vida dos ditadores, e driblava a lei que prevê aprovação do Senado.
Deu no DP