Não há prova de conversa entre Zambelli e Delgatti sobre ‘prisão fake’ de Moraes

 

A banca de advogados liderada por Daniel Bialski, em defesa de Carla Zambelli (PL-SP), enviou à superintendência da Polícia Federal, em Brasília, petição para a abertura de inquérito para apurar denunciação caluniosa do hacker Walter Delgatti contra a deputada bolsonarista.

A defesa detalha o histórico de afirmações clínicas atribuindo ‘mitomania’ ao criminoso e as contradições em seus depoimentos à justiça, explicitando que não foram encontradas, no curso da investigação, provas de que Zambelli conversou, por mensagem, com Delgatti sobre invasão ao sistema do CNJ para incluir um falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A história de que Zambelli teria confessado a autoria do crime, através de mensagem de texto, foi contada pelo hacker durante CPI na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O Diário do Poder teve acesso ao documento.

 Ainda segundo os advogados, o ganho de Degatti, chamado por investigadores de mitômano, é “mentir por puro prazer pessoal”.

“No âmbito federal, além de responder pela Operação Spoofing, Walter Delgatti Neto foi denunciado por crime de calúnia (art. 138 do Código Penal), com a causa de aumento de crime cometido contra funcionário público (art. 141, II, do Código Penal) que, no caso, trata-se de Procurador Regional da República (Doc. 03), notando que esse mentecapto é useiro e vezeiro em fazer falsas comunicações de crimes”, explica o documento.

A petição ainda afirma que as alegações de Delgatti sobre conversas com Zambelli para articular invasão ao sistema do CNJ foram desmentidas pela investigação.

Deu no Diário do Poder

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