Em 2022, 92,9% dos domicílios particulares permanentes do Rio Grande do Norte tinham televisão, 90,1% dos domicílios utilizavam internet, 95,1% tinham telefone (94,9% do tipo móvel celular), 40% tinham rádio e em 32,8% havia um computador ou tablet, aponta os dados da pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos domicílios com TV, 36,6% tinham acesso a serviço pago de streaming de vídeo, ou seja, cerca de 391 mil domicílios. Dos que usavam internet, 9,6% ou 105 mil deles usavam também algum tipo de dispositivo inteligente (câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado, geladeiras etc.).
Das 2,6 milhões de pessoas no estado que usaram a internet, a maioria tinha como finalidade conversar por chamadas de voz ou vídeo (96,1%), assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (92%) ou enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (91,9%).
Usar redes sociais (87,8%), ouvir músicas, rádio ou podcast (85,2%); ler jornais, notícias, livros ou revistas pela Internet (62,8%); acessar banco(s) ou outras instituições financeiras (55,5%); e enviar ou receber e-mails (50,9%) foram as outras finalidades mais citadas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua 2022, módulo de acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal.
Tipo de televisão e acesso à serviços pagos variam com rendimento médio mensal real domiciliar per capita nos domicílios com TV no estado
Dos domicílios particulares permanentes com televisão no estado em 2022, a maioria (84,2%) tinha apenas televisão de tela fina (Led, LCD ou plasma), sendo o restante dos domicílios com televisão de tubo (14%) ou com os dois tipos (1,9%). Em 2016, no início da série, esses números eram de 41,8% (436 mil), 45% (469 mil) e 13,2% (137 mil), respectivamente.
Considerando ainda os domicílios com televisão no Rio Grande do Norte em 2022, 279 mil ou 24,7% tinham acesso a serviço de televisão por assinatura. Dos 851 mil domicílios sem esse acesso (75,3%), mais de 50% (430 mil) disseram ter falta de interesse no serviço, enquanto 41,2% (350 mil) disseram não ter o serviço por ser caro.
Quanto ao serviço pago de streaming de vídeo, 391 mil ou 34,6% possuíam acesso ao serviço. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita dos 1,1 milhão de domicílios potiguares em 2022 onde havia televisão foi de R$ 1275, sendo R$ 1374 naqueles com televisão de tela fina e de R$ 662 naqueles em que havia as de tubo. No Brasil, a média do rendimento dos domicílios foi de R$ 1740 para domicílios com televisão, sendo R$ 1836 nos que tinham as de tela fina e R$ 948 onde havia as de tubo.
Fonte: Tribuna do Norte